É comum encontrarmos na mídia em geral matérias sobre erros de administração de medicamentos que, infelizmente, tem como conseqüência a morte do paciente.
Um caso recente, de grande repercussão aconteceu no Hospital São Luiz Gonzaga, em São Paulo. A enfermeira confundiu soro com vaselina e acabou aplicando o produto na veia da paciente Stephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, que não resistiu.
Apesar de acreditar que realmente a enfermeira tem sua parcela de culpa, é claro que se analisarmos mais detalhadamente a situação, fica fácil perceber que foi um erro em cadeia: no armazenamento, na separação, dispensação e na administração.
A primeira coisa que fica clara é que os medicamentos ficam em algum armário e fica a cargo dos enfermeiros ir até ele e separar o que é necessário. Outra falha grave é a forma de armazenamento dos produtos, já que soro e vaselina estavam no mesmo lugar e com frascos muito parecidos.
Infelizmente o controle do medicamento desde a sua solicitação até a administração efetiva ainda parece uma coisa futurística na maioria dos hospitais do país.
Se o processo de pedido, separação, dispensação e administração fossem controladas de forma eletrônica, essa morte poderia ter sido evitada: já existem vários sistemas e equipamentos que permitem o controle desse processo: se o médico prescrever de forma eletrônica e a farmácia separar os medicamentos por paciente, seria possível realizar a checagem (por código de barras, por exemplo) para confirmar que aquele medicamento é realmente daquele paciente e deve ser administrado no horário correto.
Pesquisei sobre erros na administração de medicamentos e encontrei alguns links interessantes. Quem quiser conferir:
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=74893
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=70560
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